Convulsão Canina

Ontem minha cadelinha Tuiga, da foto do blog, teve duas convulsões bem horríveis, estavamos deitadas juntas em minha cama, como normalmente dormimos, ela no meu pé, quando de repente começa a se tremer todinha e sem conseguir respirar, sua língua chegou a ficar roxa. Foi terrível! imediatamente peguei-a no colo para a acalmar e supliquei a Deus para que a ajudasse. Logo que a 1º convulsão passou, num intervalo de 10 mn. teve outra que foi identica... Corri de imediato para a clínica veterinária onde o médico veterinário explicou o que era uma convulsão e a medicou, ficando internada a noite toda. Agora está em casa graças a Deus, e estou a vigiando para ver se há alguma alteração nela. A Tuiga é tudo para nossa família...
Aqui segue uma explicação sobre a convulsão canina e como tratar.
Que os anjos os protejam.

O que é?

Define-se convulsão como uma atividade anormal do cérebro, desencadeada por um grupo de neurônios com descargas elétricas alteradas, denominado foco.

Em geral, estão presentes sintomas como perda ou alteração de consciência e movimentos ou alterações musculares envolvendo todo o corpo ou somente parte dele.

As convulsões são classificadas de acordo com sua apresentação. As convulsões leves, podem apresentar um quadro em que o animal apenas parece ter ‘perdido a concentração’ e podem evoluir para aparentes desmaios, distúrbios de comportamento com alucinações repetidas (caçar moscas, lamber o chão, correr atrás do rabo) até aquelas de grande atividade muscular, quando o animal cai no chão e se debate violentamente. Este último tipo é chamado de convulsão generalizada e é a mais comum em cães e gatos, talvez até por sua fácil identificação. O número de cães afetados é, estatisticamente superior ao de gatos.

Chamamos de Epilepsia o quadro clínico caracterizado pela repetição freqüente dos episódios de convulsão.

Causas

Qualquer distúrbio que acometa o cérebro pode causar convulsão, tendo como causas mais comuns anomalias de nascença (congênitas) como a hidrocefalia; ou ser causadas por fatores adquiridos, como traumatismos cranianos (como quedas ou atropelamentos), intoxicações, presença de tumor no cérebro. Quando não há uma causa evidente, a convulsão é chamada de idiopática.

A avaliação da causa das convulsões baseia-se principalmente na idade do animal, no histórico e nos relatos do proprietário.

Informações como possíveis traumas cranianos a poucas horas ou a meses atrás, presença de substâncias tóxicas no local ou proximidades, uso de inseticidas como mata-baratas, idade do animal na ocasião da primeira crise convulsiva, intervalos entre eles e a presença de convulsões em outros membros da família do animal, são informações vitais para estabelecimento de um quadro preciso por parte do veterinário. Além disso, as convulsão idiopática genética, é transmitida de forma hereditária devendo-se dessa forma evitar o acasalamento de animais que apresentem este quadro.

É extremamente indicada a castração dos animais epilépticos idiopáticos, especialmente as fêmeas que, na época do cio, devido às alterações hormonais, apresentam maiores chances de convulsionar.

Raças como Beagle, Teckel, Pastor Alemão e Pastor Belga são as que apresentam a maior predisposição para desenvolver o problema.

Tratamento

O tratamento com medicações anti-convulsionantes só é indicado para animais que apresentam convulsões freqüentes, ou seja, pelo menos uma vez por mês, uma vez que esse tipo de medicamento é metabolizado, em grande parte, pelo fígado e como os tratamentos são bastante longos (às vezes por toda a vida do animal), podem vir a causar lesões hepáticas’.

O tratamento envolve grande dedicação do proprietário, que precisa ter em mente que o sucesso do tratamento se baseia na redução da freqüência, gravidade e duração das convulsões que raramente são abolidas definitivamente.

A medicação precisa ser administrada regularmente sem interrupção.

Como cada animal reage de forma individualizada aos medicamentos anti-convulsionantes, é comum que seja necessário um período ‘de experiência’, para que o veterinário chegue à dosagem exata para aquele indivíduo em particular. Durante este período, podem acontecer estados de excitação ou prostração, que necessitam de observação.

Primeiros Socorros

  • Durante uma convulsão, é necessário que o proprietário tente proteger o cão para que ele não se machuque, batendo em objetos ou caindo de lugares altos, como escadas, por exemplo.

  • Procure acomodá-lo tão confortável quanto possível e deixe o ambiente tranqüilo e com pouca luz.

  • Certifique-se de que a língua não está obstruindo a passagem de ar do ar pela laringe, mas tenha cuidado para que ele não morda-o por acidente.

  • É importante lembrar que durante a crise o cão perde, temporariamente, a consciência o que pode levar ao não-reconhecimento do dono e de pessoas familiares.

  • Quando o cão estiver ‘voltando’ ao seu estado normal, é recomendável que o proprietário fale com ele, para que o cão, ao reconhecê-lo, tranqüilize-se mais rapidamente.

fonte: http://www.dogtimes.com.br/epilepsia.htm

3 comentários:

  1. Olá!
    Meu cachorrinho teve uma convulsão ontem e eu fiquei impressionado.
    teu blog esclareceu muita coisa adorei!!!
    meu email é fabriciosantana75@hotmail.com
    vamos trocar idéia?
    abraço
    fabricio

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  2. Ola

    O meu cachorro hoje ta tendo essa convulsão desde as 16:11 e nós fizemos tudo (menos levar ao veterinário) e não adiantou nada oque mais eu posso fazer?

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  3. Olá Diana!
    O melhor a fazer é levá-lo ao veterinário, pois lá irão dar uma medicação para acalmá-lo e provavelmente ficará em observação. A minha cadelinha Tuiga teve agora mais uma convulsão neste final de semana passada, dia 19-06-11, e a tem com frequência, mas está medicada. Ela toma anticonvulsivante diariamente, e assim terá de fazer por mais 2 anos.
    A convulsão canina tem de ser acompanhada por um médico veterinário que faça exames para ver a causa dela. Assim como medicar corretamente.
    Um abraço Diana e melhoras para seu cachorrinho!
    Ângela Silva

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