SÍNDROME BRAQUICEFÁLICA


Como estou de férias fui passar o Natal com minha família na casa de praia. Levei meus cães e eles ficaram muito animados, Acontece que o calor estava infernal e minha cadelinha Tuiga, uma Bulldog Inglesa passou mal de tanto calor e também pela mudança repentina de lugar, porque moro em um apartamento e na praia é casa. Ela via muitos cães a passarem na rua e não se continha a correr para os tentar apanhar através das grades dos portões, o que a frustava. Passados umas 4 horas de permanência na casa e com tantos estresses ela passou mal. Sua respiração ficara ofegante e ruidosa.
Levei-a o Hospital Veterinário que estava de plantão em pleno Natal, que glória, foi o que a salvou. O médico a diagnosticou com  "Síndrome da via aérea do cão braquicefálico". Foi medicada e trouxe-a para casa, longe de barulhos e do calor, que confesso ser paticamente impossível, mas com um ventilador ameniza. 

Cães com esse tipo de focinho de raças braquicefálicas, como Shih tzu, Lhasa Apso, Maltês, Boxer, Bulldog inglês e francês, Cavalier King Charles Spaniel, Pequinês, Pug e Boston terrier e, em alguns gatos de face curta como o Persa e Himalaio tem que ter um maior cuidado neste verão.
Aconselho a todos que  a qualquer sinal de alteração na respiração procure o Médico Veterinário . 

Maiores informações a respeito:

Excelente artigo sobre cuidados para os Bulldogs neste verão:
http://bullblogingles.com/2011/01/06/bulldog-no-verao-muita-atencao/

Maiores informações sobre a sindrome: http://www.pedigree.com.br/downloads/waltham/premio/1lugar.pdf

Direito Internacional dos Animais

Somos constantementes sendo alvos de flexas venenosas que destroçam nossos corações, essas flexas são as notícias de maus tratos aos animais, feito por pessoas sem escrúpulo e coração. 
Que tal lermos os direitos dos animais? Assim iremos refrescar que eles devem ser amados e respeitados por todos.


Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.

Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.

Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.

Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.

Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.

Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.

Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.

Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.
(Resolução aprovada pela ONU)

O Brasil e os países-membros da ONU são signatários da declaração abaixo, proclamada em uma assembléia da UNESCO em Bruxelas, Bélgica, em 27/01/1978

Extinção do Lobo Cinza


Os lobos são a raça mãe de nossos adoráveis cães de estimação, como todos nós sabemos.

Uma prova esta no sequenciamento de DNA e estudos genéticos reafirma que o lobo cinzento tem uma ancestralidade comum com o cão doméstico (Canis lupus familiaris).

Mesmo que não fossem sequer parentes, por questões de humanidade nós devemos nos preocupar com o que pretendem fazer com a espécie ameaçada de extinção - O Lobo Cinzento das Montanhas de Northern Rocky, EUA. O Lobo Cinzento foi listado como espécie ameaçada - Endangered Species Act (ESA) em 1973.

Os políticos e extremistas estão atiçando as chamas do ódio contra os lobos, alguns caçadores, mesmo chamando lobo “patriota da vida selvagem” agora, esses lobos-odiadores estão rumando a sua discriminação para o Congresso: parlamentares estão certos de propor legislação que impede os lobos de serem protegidos sob a Lei de Espécies Ameaçadas.

Esta é a primeira vez que os legisladores estão propondo para negar proteções as Espécies Ameaçadas de uma espécie de especial nomeado. Se essa legislação for promulgada, não só ameaçam lobos nas Montanhas Rochosas do Norte, mas também o próprio fundamento da Lei de Espécies Ameaçadas.

Estes legisladores-alimentados pelos lobos inimigos - grupo que sugeriu o uso de cães do abrigo e ovelhas como isca para atrair os lobos para a morte - estão ameaçando a viabilidade dos nossos lobos.

Diga ao Congresso para dizer não ao ódio anti-lobo.

A ciência e não a política orienta a gestão de lobos da América.

Eu assinei a petição "Tome uma posição contra Anti-Wolf Legislação". Eu estou pedindo para você assinar esta petição para ajudar a alcançar a meta de 80.000 assinaturas. Estou profundamente preocupado com esta causa, e eu espero que você possa esse esforço do mundo inteiro por uma boa causa.


A fonte é da Care2 Petition site.

Apesar deste aparente sentimento anti-lobo generalizado, a maioria dos americanos apoia os esforços de conservação do lobo e os esforços para salvar espécies ameaçadas de extinção em geral. E, a maioria dos biólogos e outros funcionários concordam que uma autossustentável população de lobos contribui para a biodiversidade e ecossistema saúde de seus estados e regiões nativas. "Os bosques ao norte de Minnesota, Wisconsin, e Michigan são ecossistemas saudáveis ​​por causa da presença de lobos", disse Steve Williams, diretor do EUA peixe e vida selvagem, em 2004.


Principe Rupert e BOYE - O cachorro que nunca perdeu uma batalha


Principe Rupert e BOYE - O cachorro que nunca perdeu uma batalha

Principe Rupert do Reno (1619-1682), sobrinho do malogrado Charles I da Inglaterra, foi feito prisioneiro na Batalha de Lemgo em 1638 e confinado em Lintz até 1641. Durante este período, o Senhor Arundell, Inglês embaixador em Viena, deu-lhe  um Poodle branco. 

Warburton, viajante Irlandês e novelista, diz secamente em  seu trabalho mais substancial “ A Memoir of Prince Rupert and the Cavaliers “ (1849): "É curioso observar este homem ousado irrequieto divertindo-se por ensinar um cão que a disciplina que ele próprio nunca poderia aprender."


O Príncipe Rupert possuiu uma carreira muito variada. Era um soldado em uma idade mais nova, lutando contra a Espanha nos Países Baixos e o Sacro Império Romano-Germânico na Alemanha. Com a idade de 23 anos, ele foi apontado como comandante da cavalaria real durante a Guerra Civil Inglesa.
 O rei Carlos indicou Rupert, guerreiro nato e experiente cavaleiro, para comandar a cavalaria real em 1642. O ousado e audacioso soldado chegou a vencer inúmeras batalhas contra os inimigos do seu reino.


Alguns atribuíram seu sucesso a táticas brilhantes, mas outros viam nele algo mais sinistro. De acordo com a história, o companheiro constante de Rupert era um cão Poodle branco chamado Boye, que o acompanhou por toda parte, foi dito ser espírito familiar do príncipe. Rupert foi certamente o mais enérgico dos comandantes Royalist. 










Os inimigos do príncipe acreditavam que o cão era um demônio que o auxiliava com poderes mágicos. Desenhos na época mostram Rupert sempre na companhia do cão.  Curiosamente, as imagens feitas pelos inimigos retratam Boye não como um Poodle, mas como um híbrido macabro de lobo e dragão.

Talvez os adversários de Rupert tivessem alguma razão. O general e companheiro Boye avançaram de vitória em vitória até a inevitável batalha de Marston Moor (2 de julho de 1644).  Lá o pobre cachorro foi morto por um Souldier Valiant. Rupert, pela primeira vez em sua carreira militar foi derrotado.


Abraços!
Ângela Silva

Fontes de pesquisa:
Referências de páginas web
British Civil Wars, Commonwealth and Protectorate 1938-60
Wikipedia
Informações bibliográficas
100 Cães que mudaram a civilização – de Sam Stall (Editora Prumo)

O Dono e seu cão paraplégico



Tutor tem cão paraplégico como seu melhor amigo

Loois ficou paraplégico após uma cirurgia, mas isso foi apenas um detalhe para seu tutor. As imagens são de 2007 e, infelizmente, Loois faleceu em março de 2011.  As imagens que ficaram para o mundo mostram a dedicação de um amigo que não mediu esforços para proporcionar a melhor vida para aquele que dependia totalmente de seus cuidados.

Antes de fechar seus olhos, Loois deu uma última lambida de agradecimento em seu melhor amigo.
Craig Mosher se despediu de Loois com esta emocionante declaração:
“Loois Mosher Armstrong faleceu em 18 de março de 2011 com a cabeça em minhas mãos. Lambeu-me pela última vez e eu disse adeus. A degeneração da coluna foi só piorando e a dor foi aumentando. Ele está na Ponte do Arco-Íris agora com seu irmão Bart. Eu fiz o melhor que pude em 6 anos e faria tudo novamente. Adeus meu amigo e que Deus abençoe este ANJO… Papai”
Fonte: ANDA 

É realmente uma história incrível e fascinante! O dono de Loois, Craig, merece aplausos vibrantes pelo seu amor e dedicação.
Abraços,
Ângela


Cadela cega Lily e seu e cão-guia Maddison


A cadela dinamarquesa Lily, que perdeu a visão ainda filhote, está à espera de um lar. Mas quem quiser adotá-la deverá também abrigar o seu cão-guia, Maddison. Os dois, da raça dogue alemão, foram abandonados em julho em um canil inglês que já recebeu centenas de ligações de pessoas interessadas na dupla.

Lily teve seus olhos removidos quando tinha 1 ano e 6 meses. Maddison, que tinha na época 7 anos, foi adestrado para ajudar a cadela a se locomover.

A administradora do canil, Louise Campbell, afirma que, na maior parte do tempo, Maddison guia Lily tocando nela. “É lindo de ver. Maddison é muito cuidadoso em relação e Lily e está sempre a olhar por ela”, contou ao “Daily Mail”.

Ainda de acordo com Louise, os funcionários do abrigo vão entrar em contato com todos que ofereceram um lar para os cães.
Fonte:Yahoo! Notícias

Saber que um cão depende do outro e assim confia a vida a ele é mais uma demonstração do afeto canino comportamental que faz do companheirismo uma fidelidade.
Que Lily e Maddison tenham a felicidade de encontrar um lar esplêndido cheio de luz!
Um abraço e festinha,
Ângela

Hachiko

Não poderia retomar a escrever sem citar sobre o emocionante filme que assisti "Sempre ao seu lado"(Hachiko: A Dog's Story), com Richard Gere, Joan Allen, Cary-Hiroyuki Tagawa, Sarah Roemer, Jason Alexander -Direção de Lasse Hallström.
O filme conta a história real de um Akita, chamado de Hachiko, ou “Hachi”, que cria uma amizade leal com seu dono, o professor Parker (Richard Gere). O amor que Hachi sente é demonstrado do início ao fim com uma escala emocionante de lealdade e devoção.
Hachiko nasceu em 10 de novembro de 1923 na cidade de Ōdate, no Japão, na Prefeitura de Akita. Nome dado em sua memória. Ele é lembrado sempre como o cão leal ao seu dono que perdurou até após a morte deste.

A lealdade dos cães da raça Akita já era conhecida pelo povo japonês há muito tempo. Em uma certa região do Japão, incontáveis são as histórias de cães desta raça que perderam suas vidas ao defenderem a vida de seu proprietários.
Onde quer que estejam e para aonde quer que vão, têm sempre "um dos olhos" voltados para aqueles que deles cuidam. Por causa desse zelo, o Akita se tornou Patrimônio Nacional
do povo japonês, tendo sido proibida sua exportação.
Se algum proprietário não tiver condições financeiras de manter seu Akita, o governo japonês assume sua guarda.
Devido a todas suas qualidades, uma das províncias japonesas recebe seu nome, Akita-Ken.”

“Em 21 de Abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachikō, esculpida pelo renomado escultor Tern
Ando, foi erguida em frente ao portão de bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal"

Todo dia 8 de Abril é realizada uma cerimônia solene na estação de trem, em homenagem à história do cão leal.